CSP faz parte do "custo Brasil", diz Vivo

A adoção do Código de Seleção de Prestadora (CSP) na telefonia móvel foi duramente criticada pelo vice-presidente de regulamentação da Vivo, Carlos de La Rosa, que classificou a medida como parte do "famoso custo Brasil". O executivo reclama que nenhum outro país do mundo tem regra semelhante e prevê que haverá um aumento nas tarifas das ligações VC-2 e VC-3. "Nunca vi um negócio em que a entrada de um intermediário gere uma economia", afirmou de La Rosa durante sua palestra no seminário "O SMP e o CSP: as mudanças para o mercado e o consumidor", realizado nesta terça-feira, 3, no Rio de Janeiro. Ele lembrou que hoje a Vivo compra minutos no atacado das carriers de longa distância e por isso consegue oferecer preços mais baixos ao usuário final. Com o CSP, o consumidor comprará no varejo, o que encarecerá as ligações.
Além disso, de La Rosa listou entre os prejuízos ao usuário provocados pelo CSP a necessidade de digitar novamente os números telefônicos em sua agenda no celular e a impossibilidade de usar a função de rediscagem quando quiser retornar uma chamada recebida.

Siemens

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No seminário, a posição da Vivo foi defendida por Mario Baumgarten, consultor geral para tecnologias e estratégias da Siemens. Ele entende que o CSP foi um bom remédio para a telefonia fixa, mas na rede móvel apenas significará custos adicionais desnecessários e que serão repassados para os consumidores.

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