A Previ, que é um dos maiores acionistas minoritários da Embratel, não vê a proposta de compra da Telmex da mesma forma negativa com que vem se manifestando a Animec (associação que se coloca como representante dos acionistas minoritários). A avaliação da Previ, que tem cerca de 5% das ações ordinárias da Embratel e aproximadamente 3% das preferenciais, é de que o negócio é bom para quem não apostou apenas nas ações com direito a voto. "As preferenciais se valorizam porque as perspectivas no longo prazo são melhores. Para nós, foi um negócio bom, ao contrário do que o que aconteceu no caso da Ambev", diz uma fonte, lembrando que no caso da cervejaria a Previ perdeu cerca de R$ 600 milhões. No caso da venda para as teles fixas, ainda que a oferta fosse melhor, haveria prejuízos à capacidade competitiva da Embratel no longo prazo e grandes riscos regulatórios.
As ADRs da Embratel negociadas nos EUA valorizaram-se cerca de 5,5%. As preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo subiram cerca de 7% e as ordinárias caíram cerca de 25%, refletindo o fim do movimento especulativo sobre a venda do controle.
Venda da Embratel
