A Telesp Celular está testando a tecnologia 1xEV-DO em laboratório com fornecedores e deverá lançar o serviço comercialmente só no próximo ano. Segundo o vice-presidente de marketing e dados da operadora, Luis Avelar, o investimento para atender a toda a rede é elevado e não compensa fazê-lo com rapidez porque os clientes ainda nem absorveram a plataforma 1xRTT, lançada neste ano. Para o executivo, compensa para a Vésper fazer esse upgrade porque a espelho vai atacar um mercado pequeno, ao contrário da Telesp Celular.
De uma base de 5,8 milhões de assinantes, a Telesp Celular conta com apenas 100 mil terminais 1xRTT, mais 500 empresas com 5 mil linhas. Para Avelar, isto é apenas a ?ponta do iceberg?, porque as empresas querem ver primeiro a rede 2,5G estendida para um amplo território antes de aderir ao serviço. Por enquanto, a tecnologia está disponível apenas na região metropolitana de São Paulo e Grande ABC. No começo de 2003 será lançada em Campinas, Santos, Guarujá e Vale do Paraíba. ?Nossa maior vantagem estará na cobertura mais ampla?, diz o executivo.
Avelar participou de uma mesa-redonda no Futurecom, promovida pela OpenWave, empresa de produtos de dados sem fio, com participação do gerente geral de global communications da IBM, Michael G. Hill, o analista sênior do Yankee Group, Luis Minoru Shibata, e o vice-presidente sênior da OpenWave, Richard Wong. Na mesa-redonda foram discutidos temas ligados à comunicação de dados móvel e a forma de cobrança do serviço, plataformas abertas e a regulamentação específica. Presente ao debate, o superintendente de universalização da Anatel, Edmundo Matarazzo, disse que o desafio da agência é complicado e que a regulação dos serviços não vincula a tecnologia.
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