Telefonia móvel está longe da desaceleração, diz BearingPoint

Não há possibilidade de a penetração da telefonia móvel atingir a média mundial até dezembro e, em conseqüência disto, se iniciar um declínio na base de usuários. A opinião é do diretor da BearingPoint, Carlos Eduardo Rocha, para quem a recuperação da economia brasileira, com o aumento do nível de emprego, permitirá que o serviço móvel atinja camadas de menor poder aquisitivo da população. Desta forma, a base de clientes poderá continuar em expansão, sem que haja desaceleração. ?As previsões para o mercado de telecomunicações neste ano eram péssimas, mas houve uma mudança e foram realizados ótimos negócios?, diz Rocha. Algumas operadoras, contudo, ainda trabalham com projeções mais pessimistas.
A receita do diretor da BearingPoint para o crescimento das operadoras móveis inclui maior exploração dos contratos corporativos por segmento de negócios. Rocha explica que hoje existe uma briga clara das operadoras pelo mercado de varejo, mas não há customização, embora existam nichos a serem desenvolvidos. Para exemplificar, cita que poderia haver tarifas diferenciadas para segmentos de empresas cujos funcionários trabalham externamente e precisam fazer contato constantemente. Outra possibilidade seria baratear o minuto do pré-pago para aumentar o volume de tráfego dentro da rede da operadora. ?A grande estratégia é aumentar a base de clientes para aumentar a entrada de chamadas na própria rede?, acredita Rocha. A opinião não é compartilhada por todo o mercado, pois há operadoras que preferem manter um crescimento mais lento da base, privilegiando o foco em clientes de maior poder aquisitivo e que representem uma receita média por usuário (Arpu) mais alta.

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