Segundo Roger Sole, diretor de negócios e dados da Vivo, hoje serviços que dependem do tráfego de dados já representam 5,6% da receita proveniente dos aparelhos prontos para esses serviços na rede da operadora, ou 4,3% das receitas totais se considerada toda a planta. "Se considerarmos ainda os serviços de valor adicionado e o fato de que boa parte de nossa receita é fruto de interconexão, e não de gastos diretos do usuário, hoje podemos dizer que 20% da receita gerada diretamente pelos assinantes é de serviços não-voz, o que mostra a importância que o tema tem para nós". Em sua apresentação durante o II Tela Viva Móvel, que acontece esta semana em São Paulo, a Vivo atualizou alguns dados interessantes de seus novos negócios: são 150 milhões de mensagens de texto por mês, 1,5 milhões de usuários de serviços WAP, 400 mil downloads de vídeos, 40 mil usuários do serviço Vivo Zaap e 1,4 milhão de jogadores do último jogo em rede lançado, o Blackfish.
A Claro não ficou atrás e, em sua apresentação, também mostrou novos números: 85 milhões de mensagens de texto por mês, 2,5 milhões de downloads de hits de música por mês, 500 mil downloads de vídeo por mês, 3 milhões de notícias por SMS por mês. Segundo Marco Quatorze, diretor da Claro, a empresa aposta agora em serviços de personalização de tons e imagens pelos usuários, e estimulará, por campanhas, a troca de criações musicais e artísticas (imagens) entre os usuários. Além disso, a empresa busca grandes provedores de conteúdos para parcerias e tem negócios com a MTV e com a Universal.
A TIM, que prepara o lançamento de sua Mobile TV, informa já ter chegado à marca de 165 milhões de mensagens trocadas em sua rede por mês, o que é sete vezes mais do que em 2003, diz Andrea Ortenzi, gerente da empresa.
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