Oi enfrenta impedimento de acesso em 105 comunidades do Rio de Janeiro

A Oi está enfrentando impedimento de acesso para atuação de técnicos em 105 comunidades da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro (Grande Rio) e em municípios como Angra dos Reis, Búzios, Cabo Frio e Itaguaí.

Referentes ao dia 1° de setembro, os dados foram apresentados pelo gerente de relações institucionais da empresa, Alexander Castro, durante o último dia do Painel Telebrasil 2021. "Em um período de um ano, a gente teve crescimento de áreas impedidas de 70%, um número significativamente alto", afirmou Castro.

Quadrilhas, milícias e traficantes são os responsáveis pela disparada, acentuada em 2021. Em fevereiro, eram 81 as comunidades com impedimento de acesso para profissionais mapeadas no Rio de Janeiro, sendo 69 na região metropolitana da capital. Já em agosto de 2019, o número era bem menor: 25 comunidades, sendo 24 na Grande Rio e uma em Cabo Frio.

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O cenário é considerado preocupante por operadoras e entidades do setor de telecom, como a Feninfra. No caso da Oi, a empresa acredita que a Anatel poderia ajudar no reconhecimento das áreas "sequestradas", além de defender um tratamento regulatório mais flexível para indicadores (como reclamações) afetados pelo impedimento.

Furtos

Segundo Castro, 12 correspondências foram enviadas à Anatel no último ano com detalhes sobre ocorrências relacionadas à segurança e integridade de redes da Oi.

Além do impedimento de acesso, também se destacam situações de roubo, furto e vandalismo de equipamentos. Neste último caso, a avaliação de Castro aponta um "vandalismo intencional" visando a interrupção de serviços como a fibra óptica. A Baixada Fluminense, por exemplo, sofreu com ações do gênero nos últimos dias.

Os problemas, contudo, não ficam restritos ao Rio de Janeiro. A própria Oi relata alto nível de furtos em estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco. Por isso, a empresa tem buscado sensibilizar Executivo e Legislativo sobre o tema, além de propor a caducidade de licenças para empresas flagradas utilizando equipamentos roubados.

Durante o debate no Painel Telebrasil, a presidente da Feninfra, Vivien Suruagy, estimou que os crescentes furtos de equipamentos representem um prejuízo de R$ 1 bilhão para as empresas de telecom. O cenário também aumentaria a vulnerabilidade das redes brasileiras, visto a reutilização dos elementos em operações clandestinas. Por isso, a entidade cobra postura mais ativa da Anatel.

6 COMENTÁRIOS

  1. Não é bem assim, moro em Macaé em um condomínio fechado, com ótima extrutura, semana passada minha linha foi cortada, e com pagamos em dia , liguei p central e eles me informaram que minha linha foi descontinuada, visto que utilizo cabo de cobre, e era para eu esperar a fibra, porém sem previsão. A oi informou que fez contato por SMS, porém nunca recebi um contato, seja SMS. Email ou ligação. Desrespeito total. Resumo, não quer entrar em comunidade. E onde teria toda tranquilidade também não quer trabalhar, por essas e outras que está falando e só sobrevive as custas do governo.

  2. Complementando o texto. Terei que entrar na justiça, inclusive meus vizinhos TB falaram que vão, falta de planejamento total, a oi poderia ter pedido os técnicos de avisarem, ou enviar uma carta avisando o descontinuamento, dando algum tipo de gratuita de para evitar processos, falta de planejamento total, parece que o setor jurídico trabalha em um estado, p administrativo em outro e o de estratégia na lua.

  3. Não é xist lei n ser país não, faz o que querem e ninguém faz nada,em angra dos reis foi cortado o sinal da oi d se o ano passado e nos obrigam a assinar uma internet clandestina e onde a justiça está?? Somos obrigados a viver na clandestinidade, e nenhum governo nem justiça cobra nada dos bandidos, só de trabalhador que cobram, se forem na casa de alguém e tiver a internet do vagabundo instalado eles te levam preso, mas não te protegem de ser OBRIGADO a ter só ESSA internet

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