Os fundos de pensão e o Citibank conseguiram cassar parcialmente a liminar que suspendia a assembléia da Telemig Celular S/A, e a sessão foi realizada tranqüilamente, com eleição de quatro novos membros do conselho diretor no lugar daqueles colocados pelo Opportunity.
O desembargador Afrânio Vilela, da 11ª Câmara Cível de Minas Gerais, autorizou a realização da AGE, mas determinou a suspensão de seus efeitos até concluir um exame mais cuidadoso do assunto.
A ação contra a AGE foi movida por um sócio minoritário chamado Marcelo Augusto de Souza. Trata-se de um contador de Belo Horizonte que, procurado por esta reportagem em seu celular, não tem atendido aos telefonemas.
Belém
A AGE da Amazônia Celular, foi realizada em Belém sem maior problemas. A Justiça local não concedeu a liminar pedida pelo mesmo acionista minoritário que entrou com a ação no caso da Telemig. O minoritário alega que a mudança de controle significaria a reestatização da Telemig e da Amazônia Celular, dada a presença dos fundos de pensão estatais no comando da empresa. O acionista, Marcelo Augusto de Souza, para entrar com a medida judicial, comprou R$ 965,00 em ações da Amazônia e R$ 1.465,00 da Telemig no dia 21 de setembro, depois, portanto, do lançamento do edital da AGE, ocorrido no dia 13 de setembro, o que caracterizaria má-fé, segundo a defesa dos fundos e do Citibank.