Oi contrata BTG Pactual como Formador de Mercado

[Atualizada às 17h26h]

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Em meio ao turbilhão de problemas com a Portugal Telecom, a Oi anunciou em comunicado ao mercado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda, 28, a contratação de uma nova empresa como "Formador de Mercado". A companhia assinou com o BTG Pactual em substituição à Brasil Plural Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários (antiga Flow). O contrato tem duração de 12 meses, começando a valer imediatamente, e pode ser prorrogado automaticamente e anualmente.

O objetivo do Formador de Mercado é fomentar a liquidez das ações ordinárias (ONs) e preferenciais (PNs) de emissão da companhia. A Oi tem atualmente em circulação 1.238.690.417 ações ordinárias e 3.234.519.744 ações preferenciais. No pregão da BM&FBovespa desta segunda-feira, as ações ON da Oi (OIBR3) fecharam o dia em baixa de 1,29%, cotadas a R$ 1,53, enquanto as ações PN (OIBR4) estavam em queda de 2,01%, cotadas a R$ 1,46.

O Banco BTG Pactual, vale lembrar, liderou o consórcio de bancos que efetuou a oferta pública de ações que deu andamento ao processo de fusão entre Oi e Portugal Telecom. Por meio de seu veículo Caravelas Fundo de Investimentos em Ações, o BTG chegou a subscrever um total de 171.362.482 ONs e 359.171.518 PNs, equivalentes a R$ 1,09 bilhão.

Os valores de fechamento desta segunda representam uma queda de 29,5% no valor das ONs e de 27% no das PNs em relação aos preços de subscrição da oferta pública de ações (OPA) da Oi liquidada no dia 5 de maio – quando as ações ordinárias foram emitidas ao preço de R$ 2,17 e as preferenciais, a R$ 2.

A desvalorização foi causada principalmente pela instabilidade gerada no mercado desde que vazou o investimento de 897 milhões da Portugal Telecom na Rioforte e, posteriormente, pelo calote que a PT foi obrigada a absorver.

Nesse contexto, a perda de valor de mercado da Oi é ainda mais patente: beira os 40% de desvalorização em relação ao seu valor de mercado no dia 5 de maio, quando da liquidação da OPA. Na ocasião, as ações OIBR3 estavam cotadas a R$ 2,50 e as OIBR4, a R$ 2,39, desvalorizações de 38,8% e 38,9%, respectivamente.

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