O Conselho de Administração da Unifique aprovou na última segunda-feira, 27, uma emissão de debêntures incentivadas no valor de R$ 300 milhões. A empresa tinha desde março autorização do governo para a emissão, voltada a projeto prioritários de infraestrutura em telecom.
As debêntures serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária e emitidas em série única. Com valor unitário de R$ 1 mil, elas terão atualização monetária pelo IPCA, incidindo juros remuneratórios equivalentes à taxa de 6,50% ao ano.
O vencimento será em junho de 2031. "As debêntures serão amortizadas em 11 parcelas, sempre no dia 15 de junho e dezembro, sendo a primeira parcela devida a partir do 24° mês, contado da Data de Emissão, ou seja, em 15 de junho de 2026, e a última parcela devida na Data de Vencimento, conforme tabela prevista na Escritura da Emissão", explicou a Unifique.
"Os recursos líquidos captados pela companhia por meio da emissão serão destinados exclusivamente para pagamentos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas […] relacionados à construção de rede 4G ou superior e infraestrutura para rede de telecomunicações, considerado prioritário nos termos da referida Portaria 12.736", completou a operadora catarinense, que está ingressando no mercado móvel.
Pelo instrumento de debêntures incentivadas, pessoas físicas e empresas investidoras têm benefícios fiscais no Imposto de Renda. Assim, as pessoas físicas passam a não pagar IR, enquanto as empresas têm o imposto reduzido a 15%.
A operadora catarinense também compartilhou com o mercado classificação de risco 'brAA-' concedida pela S&P Global à emissão – que é a terceira já realizada pela Unifique.
