Intelsat revela planos para substituir o IS-27

No começo de fevereiro, a operadora de satélites Intelsat viu o foguete Zenit 3SL cair no Oceano Pacífico logo após uma falha ainda no primeiro estágio, destruindo também o satélite Intelsat 27 (IS-27) na queda. O artefato iria ser colocado na órbita de 55° W e atenderia à América do Sul (incluindo o Brasil), América do Norte e Europa nas bandas C e Ku. Um dos clientes com capacidade contratada no satélite era a operação de DTH da GVT. Na divulgação dos resultados financeiros da empresa nesta quinta,28, o CEO Dave McGlade afirmou que o acontecido foi “profundamente desapontador", mas que já há planos para um substituto.

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A destruição do IS-27 resultou em uma perda de aproximadamente US$ 406 milhões, segundo a empresa, o que está coberto por seguro, como é padrão nesse tipo de operação. A ideia é colocar um artefato substituto com uma capacidade de carga para "endereçar às necessidades específicas de nossos clientes de mídia nas Américas". Uma parte do valor do prêmio do seguro deverá ser utilizada para financiar a construção do substituto, o Intelsat 27R, ainda sem previsão de lançamento. O excesso será incorporado em outras áreas da companhia, incluindo reembolso do endividamento.

De acordo com a Intelsat, os clientes que contariam com serviços do Intelsat 27 vão permanecer com o Intelsat 805 e o Galaxy 11, que deverão ter vida útil até o quarto trimestre de 2017 e terceiro trimestre de 2019, respectivamente. Atualmente, os satélites servem a clientes corporativos e à operadora brasileira GVT com DTH.

A falha do começo do mês encerrou um recorde de 39 lançamentos bem sucedidos consecutivos da Intelsat desde 1996. O próximo lançamento da operadora deverá ocorrer somente no último trimestre de 2014.

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