Presidente da Vivo diz que críticas quanto ao alto custo da telefonia móvel são injustas

O presidente da Vivo, Roberto Lima, aproveitou sua apresentação no segundo dia de debates da 12ª edição da Futurecom para reclamar das críticas constantes de que o preço da telefonia móvel no Brasil é um dos mais caros do mundo. Em seu discurso nesta quarta-feira, 27, o executivo fez um longo elogio ao processo de privatização, destacando o papel da iniciativa privada no avanço das telecomunicações.
"Não foi o sistema estatal que atendeu o interesse público. É preciso falar com todas as letras: foi a iniciativa privada que conectou o país", afirmou Lima. O executivo disse não entender "as críticas das quais somos alvo", referindo-se aos estudos internacionais que apontam o custo dos serviços de telefonia móvel no Brasil como um dos mais altos do mundo. Para o presidente da Vivo, essas análises desconsideram impostos, bônus e as promoções das operadoras, o que faria com que o resultado não fosse aderente à realidade dos preços praticados no Brasil.
Mas o grande problema, na análise do presidente da Vivo, continua sendo o conjunto de impostos que incide sobre os serviços no país. "Não fosse a altíssima carga tributária, o setor poderia ter feito muito mais", assegurou Lima.

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Na visão do executivo, o modelo hoje permite que exista um setor "privado em função do bem público", com empresas que não pensam apenas nos ganhos financeiros, mas também no lado social da prestação do serviço. Lima criticou ainda o período onde as telecomunicações eram prestadas no modelo estatal, ao afirmar que "apenas um pequeno grupo de privilegiados" tinha acesso ao serviço nessa época.

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