Telesp Celular Participações tem prejuízo de R$ 215,1 milhões

A Telesp Celular Participações (TCP), controladora da Telesp Celular, da Global Telecom e da Tele Centro Oeste, registrou um prejuízo de R$ 215,1 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado foi um pouco melhor que o prejuízo de R$ 278,5 milhões verificado no trimestre anterior. No terceiro trimestre de 2004, o prejuízo fora de R$ 152,9 milhões.
Na comparação com o segundo trimestre, o Ebitda da companhia teve um aumento de 27,1%, passando de R$ 416,6 milhões para R$ 529,5 milhões. Em relação ao mesmo período do ano passado houve queda de 16,3%.
A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 1,865 bilhão: 4% menor que no trimestre anterior e 1,9% maior que no mesmo período de 2004.

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A TCP encerrou o trimestre com 19,37 milhões de assinantes, um aumento de 18,4% em relação ao segundo trimestre. Contudo, o market share da companhia segue caindo. De setembro de 2004 a setembro deste ano caiu de 54% para 46,5%, em um claro sinal de que a empresa está crescendo abaixo da média do mercado.
A TCP destacou em seu balanço a melhora no Arpu de clientes pós-pagos, que subiu 6,2% em 12 meses e 4,9% em comparação com o segundo trimestre, alcançando R$ 92,8. Entretanto, o Arpu pré-pago caiu 11% do segundo para terceiro trimestre, sendo agora de R$ 14,5.
Também foi destacado o aumento de 41% em relação ao terceiro trimestre de 2004 na receita de dados, que agora representa 6,2% do faturamento da companhia com serviços.

Tele Sudeste Celular

A Tele Sudeste Celular, que opera nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, teve um lucro líquido de R$ 33,1 milhões, resultado bem superior aos R$ 4,1 milhões registrados no segundo trimestre. Sua receita líquida, entretanto, foi 2,5% menor que no trimestre anterior, fechando em R$ 508,2 milhões. O Ebitda foi de R$ 133,1 milhões: 47,6% maior que aquele verificado no segundo trimestre e 2,9% maior que o registrado no terceiro trimestre de 2004.
A empresa encerrou setembro com 4,642 milhões de assinantes: um aumento de 14,2% em 12 meses, mas uma queda de 0,5% em comparação com o final do segundo trimestre. As receitas médias pós e pré-pagas caíram respectivamente 5% e 13,6% em um ano. Merece destaque, contudo, o aumento de 150,9% na receita de dados na comparação com o terceiro trimestre de 2004.

CRT

O lucro da CRT quase dobrou do segundo para o terceiro trimestre, passando de R$ 19,9 milhões para R$ 38,6 milhões. A receita líquida da companhia foi de R$ 313 milhões: 7,8% maior que no trimestre anterior. No mesmo intervalo, o Ebitda subiu 38,7%, alcançando R$ 105,8 milhões. A CRT teve a melhor margem Ebitda entre as operadoras da Vivo: 33,8%.
A empresa terminou setembro com 3,39 milhões de assinantes, apenas 1% a mais que no fim de junho e 14,8% a mais que 12 meses antes. A CRT segue líder de mercado em sua região, com 50,3% de market share, mas esse percentual vem caindo trimestre a trimestre. Um ano antes era de 57,5%.

Tele Leste

A Tele Leste Participações, que controla as operações da Vivo na Bahia e em Sergipe, teve um prejuízo líquido de R$ 20,4 milhões no trimestre. No segundo trimestre o prejuízo fora de R$ 28,3 milhões. Sua receita líquida entre julho e setembro foi de R$ 141,2 milhões, 5,6% menor que no segundo trimestre e 16,5% maior que no mesmo trimestre de 2004. O Ebitda subiu 77% em relação ao segundo trimestre, atingindo R$ 28,5 milhões, mas permaneceu estável quando comparado com o terceiro trimestre do ano passado.
A Tele Leste encerrou o trimestre com 1,43 milhão de assinantes. Tal como a maioria das operadoras da Vivo, ela teve um crescimento abaixo do mercado em 12 meses ? 13,7%. Seu market share vem caindo a cada trimestre: de setembro de 2004 até setembro deste ano baixou de 45,6% para 34,4%.

TCO

A Tele Centro Oeste foi a operadora da Vivo com o melhor resultado financeiro no trimestre. A empresa teve lucro líquido de R$ 92,5 milhões, cerca de 30% a mais que o registrado no segundo trimestre. Sua receita líquida foi de R$ 579,8 milhões, estável em comparação com o mesmo período do ano passado, porém menor que os R$ 599,4 milhões registrados no segundo trimestre. Seu Ebitda foi de R$ 183,2 milhões: 42,5% que no segundo trimestre, mas 26% menor que no mesmo período do ano passado. Sua margem Ebitda ficou pouco abaixo daquela da CRT: 31,6%.
A CRT encerrou o trimestre com 6,56 milhões de assinantes. Em 12 meses, sua base cresceu 23,2%: foi o melhor desempenho entre as operadoras da Vivo. A empresa mantém um market share de 47% em sua região.

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