A Oi continua melhorando seu desempenho financeiro. A operadora registrou um crescimento de 116% de seu Ebitda no segundo trimestre deste ano se comparado com o mesmo período em 2005, subindo de R$ 71,2 milhões para R$ 153,6 milhões. Na comparação ano a ano, a margem Ebitda subiu de 10,4% para 19%. A operadora móvel registrou lucro líquido de R$ 400 mil entre abril e junho deste ano. O resultado é bom se considerado que 12 meses atrás a empresa registrara prejuízo de R$ 95,4 milhões. Neste ano a Oi acumula prejuízo de R$ 27,8 milhões.
A receita líquida da Oi no segundo trimestre foi de R$ 807,2 milhões, 17,8% a mais que o verificado no mesmo período de 2005. A receita com chamadas originadas subiu de R$ 221,3 milhões para R$ 320,7 milhões na comparação ano a ano entre trimestres. Merece destaque também o aumento de 84% na receita com serviços de valor adicionado, que passou de R$ 40,5 milhões no segundo trimestre de 2005 para R$ 74,7 milhões no mesmo período deste ano. Agora, serviços de valor adicionado já representam 7,8% da receita bruta da Oi com serviços de telefonia celular.
Base
A Oi encerrou o mês de junho com 12 milhões de usuários. A expectativa é chegar a algo entre 12,5 milhões e 13 milhões no fim de dezembro, informou o diretor de finanças e de relações com os investidores da companhia, José Luis Salazar. A Oi melhorou a proporção de clientes pós-pagos em sua base. Há um ano eles representavam 14% do total, agora já são 20%.
Ao contrário da Vivo, que recentemente promoveu uma limpeza em seu cadastro, apagando clientes inativos, o executivo disse que a Oi não precisa fazer o mesmo. Segundo o diretor, a operadora considera inativo e limpa de seu cadastro diariamente qualquer usuário que tenha passado 45 dias consecutivos sem fazer recargas e sem receber ligações. ?Nossa política é clara e fazemos essa análise todos os dias desde o começo da companhia?, informou.
