A Anatel negou o pedido da Viasat de direito de exploração de satélite estrangeiro da posição orbital 70ºO para o satélite Viasat 3 em banda Ka, ainda a ser lançado. O pedido da operadora norte-americana, que no Brasil atende o mercado de banda larga residencial por meio do SGDC em parceria com a Telebras, visava ampliar a sua capacidade para a América Latina em 2022. O pedido baseava-se na prioridade para uso da posição junto à UIT decorrente de coordenação anterior. Mas isso foi contestado pela StarOne, do grupo Claro, já ocupa a posição com banda C e Ku por meio do Starone C2 e deve lançar no ano que vem o StarOne D2, inclusive com banda Ka, com autorização para exploração de satélite brasileiro. A agência entendeu que a prioridade conferida pela precedência no pedido à UIT não se sobrepõe à necessidade da Viasat de coordenar a posição e o uso do espectro junto à autoridade brasileira, o que não aconteceu. A Viasat também não conseguiu chegar a um entendimento com a Claro sobre a coordenação. Por isso, a Anatel deliberou contra o pedido da Viasat (e, portanto, em favor da StarOne) por unanimidade sobre o uso da posição 70ºW para satélite estrangeiro no Brasil em banda Ka.
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