O futuro das redes de acesso está dentro da casa do cliente. Esta é a opinião do diretor de rede da Embratel, Antônio Carlos Martelleto, que nesta terça-feira, 25, no painel de abertura do seminário Teletime Tecnologia de Redes, promovido pela Converge Comunicações, alegou que o custo do decodificador da casa do usuário definirá a composição da última milha. "O quanto dessa rede de acesso será de fibra e de cobre vai depender do valor do CPE (customer premises equipment), que ainda é muito alto", diz.
Ele explica que, apesar da maior capacidade de transmissão do FTTx, em relação ao HFC, o custo do decodificador óptico ainda é muito maior. E nem sempre se justifica.
Para Martelleto, as evoluções do sistema Docsis darão ao HFC uma longa sobrevida no mercado. "A maioria das operadoras está utilizando o Docsis 2.0, mas algumas, como a Embratel, estão optando por Docsis 3.0, o que significa um salto de 30 Mbps para 100 Mpbs", diz. Ele diz que o valor de um CPE Docsis 3.0 é cerca de 30% maior que o de um Docsis 2.0, de aproximadamente US$ 30, mas ainda bem inferior ao de uma tecnologia 100% óptica.
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