Os trabalhadores do setor de telecomunicações rejeitaram a proposta apresentada pela operadora Claro nas negociações do Acordo Coletivo. Segundo os empregados, a oferta da empresa é de manutenção do ACT sem nenhuma correção econômica e proteção social.
Ao TELETIME, a operadora informou que já iniciou, nesta semana, o processo de negociação com as entidades nacionais da categoria – Livre, Fitratelp e Fenattel – e segue com o cronograma acordado.
As entidades sindicais alegam que a proposta da operadora está abaixo da realidade do mercado, e "totalmente fora" do resultado consolidado da empresa. "A proposta da Claro é de zero de reajuste, manutenção do Acordo vigente, sem nenhuma contrapartida. Ou seja, a empresa quer manter tudo como está, sem valorizar quem mais contribui para o alto desempenho da operadora: os trabalhadores", dizem as entidades sindicais.
Pauta de reivindicações
Segundo a direção dos trabalhadores, a pauta de reivindicações traz:
- Reajustes nos salários e nos benefícios na data base 1º de setembro de 2020
- Aumento real de 5%
- Adiantamento de PPR
- Garantia de emprego
- Regras para o teletrabalho, com custeamento de despesas e equipamentos, a exemplo de "outras operadoras"
- Acordo de dois anos.