Todo mundo tem uma história de ter derrubado o celular na piscina, na pia ou mesmo dentro da privada. Muitas pessoas recomendam remediar a situação encobrindo o aparelho com arroz para secar os componentes internos por um período de 48 horas. No entanto, de acordo com um "estudo científico" realizado pela companhia de manutenção e conserto de eletrônicos TekDry, essa prática não apenas é ineficiente, como acaba prejudicando o dispositivo.
Segundo o estudo, conduzido pela DTJ Consulting, usar a técnica do arroz para secar o celular leva tempo demais, e ainda é mais ineficiente do que simplesmente deixar o aparelho secar por si só, embora nenhuma das duas práticas seja recomendada. Usar o alimento "puxa" 13,1% da umidade, contra 14,7% se o celular ficar em repouso. O ideal, diz a empresa, seria secar o quanto antes o dispositivo – naturalmente, a companhia recomenda o próprio serviço patenteado.
De qualquer forma, a TekDry elaborou a seguinte lista de precauções:
– Não conecte o celular na tomada, já que eletricidade e água não são uma combinação agradável;
– Não ligue o celular, pois isso poderia provocar um curto-circuito;
– Remova a bateria, se possível, para tirar qualquer traço de eletricidade dos componentes;
– Se o celular caiu em água salgada, coloque-o debaixo de água corrente: é menos ruim do que ter o sal corroendo o aparelho por dentro;
– Seque com papel toalha ou pano de prato para remover o excesso e impedir que entre ainda mais água;
– Não use secador de cabelo ou forno, pois o calor pode danificar os componentes sensíveis;
– Não use um micro-ondas – as partes de metal do celular podem provocar um incêndio em sua residência;
– E, claro, não use arroz. Ou melhor: não deixe o aparelho cair na privada.
