Demanda brasileira pode ser atendida sem novos cabos submarinos, diz Level 3

A Level 3 não pensa em expandir a infraestrutura de cabos óticos com outras rotas submarinas saindo do Brasil, pelo menos no momento. A empresa acredita que, mesmo com a maior demanda atual, incluindo links para a Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016; é possível atender ao mercado nacional aproveitando soluções de tecnologia nas pontas. Em encontro com jornalistas em São Paulo nesta terça, 25, o vice-presidente sênior e diretor executivo da companhia no País, Marcos Malfatti, assegurou que essa estratégia será suficiente. "Não vamos lançar cabos submarinos, mas vamos constantemente aumentar a capacidade com upgrade nas pontas", disse ele.

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Para atender ao Brasil, a Level 3 trabalha com cabos de 100 G de capacidade nas redes metropolitanas de São Paulo e no entroncamento de Saint Croix (território norte-americano no Caribe) e Miami. Malfatti diz que isso é o bastante para a demanda atual, mas a expansão da capacidade acontece a cada dois anos, ainda assim em determinados lugares. "Depende da rota. Entre São Paulo e o Rio de Janeiro há maior demanda do que entre Belo Horizonte e Salvador; e as maiores regiões são o Sul e o Sudeste", diz.

Até por essa concentração, ampliar a atuação para mais mercados no Norte do País não é uma prioridade para a Level 3. "Para nós, não temos necessidade, os incentivos do governo não fazem sentido", explica Malfatti, reiterando ser apenas uma questão comercial que não justifica os investimentos. "Não é ruim e nem é bom."

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