A Vivo tem exigido que seus fornecedores se cadastrem no sistema Adquira E-Sourcing, via web, o mesmo da Telefônica, para poder fornecer qualquer produto ou serviço. Tal prática está está provocando insatisfação ao menos em um segmento de fornecedores. Os 52 associados da Aprosom ? Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários – decidiram que não prestarão serviços para a operadora se forem obrigados a pagar uma taxa de cadastro de R$ 690. Artur Minassian, presidente da entidade, destaca que as empresas estão negociando com a operadora para continuar a oferecer serviços, mas sem o pagamento da taxa.
A Vivo não quis comentar a posição da Aprosom, limitando-se a enviar um comunicado que, por sinal, não menciona a obrigatoriedade do pagamento. Segundo esse comunicado, ?a empresa adotou o uso de uma plataforma de comércio eletrônico via web para dar uma maior transparência no intercâmbio de informações e agilidade nos processos de negociação e contratação?. Informa também que o cadastramento está em processo, ?não impedindo a realização dos trabalhos já fechados e contratados?.
Conforme explica Minassian, as empresas associadas da entidade não se recusam a pagar taxas de cartório ou outras despesas que a operadora achar justas, mas não um valor absurdo para se cadastrar. ?O cadastro do fornecedor não pode se tornar um negócio para a operadora, sob pena de perda da qualidade?, diz Minassian.
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