Desde que implantou o serviço pré-pago fixo, no início do ano passado, cerca de 12% dos clientes pós-pagos da Sercomtel migraram para a nova forma de pagamento. A base atual da operadora é de 160 mil usuários fixos, dos quais aproximadamente 19 mil são pré-pagos. Segundo o gerente de marketing para telefonia fixa, móvel e internet da Sercomtel, Lourival de Medeiros, a adesão foi baixa porque não houve divulgação, a não ser no site da operadora, para preservar a receita. O plano foi reservado como uma opção para reter assinantes inadimplentes que queiram deixar a Sercomtel. Todos os serviços do pós-pago estão disponíveis no pré, exceto o recebimento de ligações a cobrar.
A Sercomtel opera em quatro cidades do Paraná, com sua base principal em Londrina, e compete na área celular com BrT GSM, TIM e Vivo; e na fixa com GVT. Sua teledensidade é de 95% em telefonia fixa e 40% na celular (95 mil assinantes). Apesar da elevada participação, Medeiros disse que é preciso preparar a empresa para competir. Uma das iniciativas é o lançamento de produtos convergentes. Um planejamento neste sentido é realizado há meses, mas só será concluído em meados de dezembro. A demora é atribuída ao processo eleitoral. Acontece que a Sercomtel é controlada pela prefeitura local com a Copel. Com a última eleição havia o risco de ser escolhido outro prefeito, o que implicaria a substituição da diretoria da operadora, que é indicada pela prefeitura. Por isto, o planejamento foi adiado e retomado só após a confirmação da reeleição.
Telefonia fixa
