Novo presidente do SindiTelebrasil, Formoso reforça importância de uma confederação setorial

Um dos aspectos destacados pelo novo presidente do SindiTelebrasil, José Formoso, em seus discurso de posse, realizada nesta quarta, 22, foi a perspectiva de consolidação de uma confederação nacional que congregue os operadores de telecomunicações, empresas de comunicação e radiodifusão, empresas de Internet e prestadores de serviços de TI. Trata-se de um projeto antigo nas empresas de telecomunicações e que vem sendo lentamente costurado com os demais setores. Formoso, que é também o presidente da Embratel, reconhece que essa é uma negociação complicada e longa, mas que é fundamental para ampliar a representatividade institucional do setor. "Se fosse fácil, a confederação já teria acontecido. Mas é uma coisa que vai acontecer nos próximos anos", diz Formoso. A negociação passa pelas empresas de mídia e pelas empresas de Internet, com quem as teles têm muitas posições divergentes. "É preciso buscar as pontes e construir consensos", diz Formoso.

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Hoje, as federações ligadas ao setor de telecom, comunicação e TI estão vinculadas à CNI, a Confederação Nacional da Indústria. Para o SindiTelebrasil,  a CNI tem tido um papel importante no esforço de uma política de inovação. Mas, segundo Antonio Valente, que passou a presidência do SindiTelebrasil a Formoso, existe a percepção de que a área de TICs e comunicação têm relevância e importância econômica e especificidade suficiente para ter uma confederação própria, o que certamente trará peso institucional ao setor e, sobretudo, uma grande quantidade de recursos oriundos de contribuições patronais e sindicais que podem ser aplicados em projetos específicos.

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