Vivo não quer faixa de 450 MHz, diz Padinha

O presidente da Vivo, Francisco Padinha, afirmou nesta sexta-feira, 23, que a operadora não tem nenhum interesse na freqüência nas faixas de freqüência entre 410 MHz e 430 MHz e 440 MHz a 450 MHz para o serviço móvel em caráter primário. Nos comentários apresentados à Consulta Pública 537, que propõem a designação destas faixas para o serviço móvel em caráter primário, a Vivo e a tecnologia CDMA foram ?acusadas? como as únicas privilegiadas com a mudança.
?Não havendo aparelhos em escala para estas freqüências, não vejo como a Vivo pode ser beneficiada?, pontua Padinha.
Para o presidente da Vivo, ?estas faixas podem ser interessantes para quem trabalha com freqüências mais altas, como o GSM, ou para novos operadores, para acesso local ou trunking?. Segundo ele, além da falta de aparelhos, a falta de interesse é também justificada porque a Vivo já trabalha em uma freqüência ?mais equilibrada, mais resistente a ruídos e mais adaptada a situações adversas?.

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Minas Gerais

Embora as faixas de 450 MHz não pareçam atrativas para a Vivo, como afirma o presidente, uma outra freqüência salta aos olhos da operadora: a de 850MHz. O argumento de Padinha é que a freqüência de 850 MHz está subutilizada pelas bandas A e B porque a maioria das operadoras está migrando para o GSM. ?Queremos essas faixas que não estão sendo utilizadas pelas bandas A e B para poder entrar em Minas Gerais?, admite. Segundo ele, a Vivo está em contato com a Anatel. ?Não temos um pleito em especial, mas a agência vem acompanhando o assunto. O Art. 26 da Lei Geral diz que quando a Anatel notar que há uso ineficiente de freqüência, pode voltar a licitá-la?, argumenta o presidente da Vivo.

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