A Nokia ampliou sua rede de coleta de celulares para reciclagem com a adesão de duas redes varejistas do Norte: Ramsoms, de Manaus, e Y.Yamada, de Belém. A primeira instalou urnas coletoras em quatro lojas e a segunda em oito. As duas redes se juntam ao Pão de Açúcar, que participa do projeto com urnas em 41 estabelecimentos em São Paulo, Salvador e Fortaleza e pretende expandir para 300 pontos até o fim do ano. Além disso, 35 escritórios e assistências técnicas da Nokia fazem parte da rede, assim como o Sesi de Manaus.
O programa de reciclagem da Nokia é intitulado "we:recycle" e funciona no mundo inteiro. Através dele são coletados aparelhos de qualquer marca, não apenas da Nokia. Ao todo, são 5 mil pontos de coleta em 85 países. O número consolidado mais recente do projeto é de 2009, quando foram recolhidos 4,6 milhões de celulares no mundo todo. Calcula-se que apenas 3% dos usuários de telefonia celular devolvem seus aparelhos para reciclagem. No Brasil, a estimativa é de que apenas 2% o façam.
Metais, plásticos e baterias
A Nokia conta com uma parceria global com a norte-americana Belmont para fazer a logística reversa de coleta de aparelhos. No Brasil, os terminais recolhidos são levados para São José dos Campos, onde passam por uma triagem. A reciclagem propriamente dita é feita no exterior: as baterias são exportadas para o México e os demais componentes seguem para os EUA. De acordo com Koga, o projeto não gera lucro para a Nokia. Pelo contrário: os custos com logística reversa são mais altos que a receita proveniente da reciclagem.
