A Alloha Fibra, holding de provedores regionais de banda larga, acaba de reportar o primeiro lucro de sua história no fechamento dos resultados do primeiro trimestre de 2024. No período, a companhia apurou lucro líquido de R$ 8,4 milhões, revertendo prejuízo de R$ 8,7 milhões em igual período do ano passado.
No mesmo período, a receita líquida foi de R$ 411 milhões (+3%). Controlada pela EB Capital, a Alloha soma 1,6 milhão de clientes no B2C e outros 4,9 mil clientes no B2B, distribuídos em 864 cidades de 22 estados. Para a empresa, o mercado potencial é de 7,8 milhões de residências no País.
Segundo o CEO Lorival Luz (um ex-BRF), a janela entre janeiro e março foi marcada pela unificação das nove marcas adquiridas pela empresa nos últimos anos (a Alloha foi fundada em 2018) e reflete a priorização das sinergias operacionais iniciadas desde a sua chegada, em agosto passado. Agora, a nova fase abre novas possibilidades de crescimento no mercado de banda larga.
"Estamos caminhando para um novo patamar de resultados, transformando a Alloha em uma empresa mais sólida e com resultados consistentes, valorizando nossos colaboradores, respeitando nossos princípios e oferecendo maior qualidade de serviço aos nossos clientes B2B e B2C", afirma o CEO. "Com estas mudanças, ganhamos em agilidade e simplificação de nossas operações."
Além do lucro líquido, a empresa teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 197 milhões (+17%), e margem de 48% – a maior da série histórica.
Vale lembrar que, em abril, a Alloha protocolou um pedido de registro de emissor categoria "A" junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que despertou no mercado especulações quanto a um possível IPO no futuro.
No consolidado de 2023, a companhia havia encerrado com receita bruta de R$ 1,9 bilhão e 1,536 milhão de clientes na banda larga, se colocando como líder no segmento de provedores de serviços de Internet (ISPs), conforme mostrou TELETIME.