Apesar de abrir mão das licenças de STFC em Campinas, Porto Alegre e Brasília, a Impsat ainda poderá crescer 20% neste ano. A afirmação é do presidente da empresa, Célio Bozola, confiante de que o segmento de data center, hoje responsável por quase 20% do faturamento, e o de telefonia, recém-lançado, terão desempenho superior à média dos carros-chefe da empresa. Hoje, as unidades de negócios que oferecem soluções de transmissão de dados e internet respondem por cerca de 80% do faturamento da Impsat. O crescimento será ancorado por meio da licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) para todo o Brasil e da autorização para STFC nas áreas 11 (SP), 21 (RJ), 31 (BH) e 41 (Curitiba).
Bozola diz que poderá oferecer longa distância nacional (LDN) e internacional (LDI) dentro da rede SCM para seus clientes, apesar de ter desistido da autorização na área 11. Justifica que a empresa tem mais chances de competir nas regiões onde decidiu focalizar os negócios e nega que a renúncia das licenças seja por problemas em investimentos, embora não revele números. Assegura que a empresa teve bons resultados em 2003 devido às mudanças realizadas no ano anterior, com revisão estratégica, reestruturação organizacional, de capital e da dívida (caiu de aproximadamente US$ 1 bilhão para US$ 260 milhões). Seus principais acionistas passaram a ser fundos de investimentos e as empresas Nortel Networks e Morgan Stanley.
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