A receita do mercado de satélites deve crescer em média 3,9% ao ano na América Latina entre 2005 e 2010, informa pesquisa apresentada pelo diretor regional da Intelsat no Brasil, Manoel Almeida, durante o 1º Congresso Latino-Americano de Satélites. O evento foi realizado nesta quinta-feira, 21, no Rio de Janeiro, pelas revistas TELETIME, TELA VIVA e Convergência Latina, e prossegue até esta sexta-feira.
De acordo com a pesquisa, a receita do setor foi de US$ 594 milhões em 2005 na América Latina e será de US$ 718 milhões em 2010. O Brasil representa cerca de metade desse faturamento. De acordo com Jurandir Pitsch, diretor da SES New Skies, o setor de satélites no País registrou aproximadamente US$ 300 milhões de receita no ano passado. ?Esse número leva em conta apenas os contratos firmados aqui?, explicou.
Mundialmente o faturamento foi de US$ 6,33 bilhões em 2005 e deve alcançar US$ 7,29 bilhões em 2010, o que representa um crescimento médio anual de 2,9% ? abaixo, portanto, do crescimento previsto para a América Latina.
Para Pitsch, a grande expectativa do mercado é em relação aos impactos que a alta definição na televisão terá sobre o segmento de satélites. Ele, particularmente, diz acreditar que o crescimento da demanda será pequeno. "O grande mercado é o de TV paga, por todas as suas tecnologias, começando pelo DTH e depois pelas redes de cabo. Depois virá TV aberta em alta definição e só depois as redes abertas regionais".