Vivo expande receitas e melhora o Ebitda em 2007

A Vivo terminou o ano de 2007 com uma sensível melhora nos seus números, apesar do prejuízo de R$ 99 milhões. A empresa teve um crescimento de 14,2% nas receitas comparado ao ano anterior, aumento de 20,7% no Ebitda e crescimento de 34% no fluxo de caixa operacional. Em 2006 a empresa havia registrado lucro de R$ 16 milhões devido à reestruturação societária e economia de impostos.
A receita operacional bruta alcançou R$ 17,64 bilhões, com um crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Roberto Lima, presidente da Vivo, destaca o aumento de 16% na receita líquida de serviços, que alcançou R$ 11,08 bilhões. Deste montante, a receita de dados foi de R$ 883 milhões, devido à expansão do uso dos smartphones e cartões Vivo Flash para notebooks, diz Lima.
Segundo o executivo, 2007 foi um ano de grandes conquistas com a aquisição da Telemig e Amazônica Celular, as freqüências para atuar no Nordeste e as faixas para 3G. Lima espera que a Anatel dê o sinal verde para a aquisição da Telemig e venda da Amazônia Celular para a Oi no final de março. ?Estamos prontos para a integração. Se tudo der certo, os resultados da Telemig deverão entrar no balanço da Vivo no segundo trimestre?, afirmou o vice-presidente financeiro, Ernesto Gardeliano.

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Em 2007, a empresa perdeu 1,4 ponto percentual de mercado, mas espera recuperar a base com a extensão da operação em Minas e no Nordeste, onde passa a atuar neste ano com a freqüência de 1,9 MHz. ?No Nordeste, estamos partindo do zero com previsão de crescer pelo menos um dígito neste ano?, diz Lima.
A empresa registrou um churn anual de 2,3%, ligeiramente menor que 2,9% de 2006. A Arpu (receita média por usuário) no ano foi de R$ 30,4, com um crescimento de 11,8% ante o ano anterior.
O Ebitda teve crescimento de 20,7% no acumulado do ano, atingindo R$ 3,13 bilhões, com margem Ebitda de 25,1%. No trimestre, o Ebitda foi de R$ 908 milhões, com margem de 26,9%, superando em 9% o registrado no terceiro trimestre de 2006 devido às vendas de Natal. A empresa fecha o ano de 2007 com 33,5 milhões de clientes ante 29,1 milhões em 2006.
O vice-presidente financeiro destaca que a Vivo preparou-se para os desembolsos deste ano com geração de caixa própria, emissão de debêntures e contratação de três empréstimos junto ao BND, BNDES e BEI que até agora somam em torno de R$ 1,3 bilhão.

3G

A Vivo ainda está negociando com fornecedores para instalar sua rede 3G. Lima destaca que a prioridade da operadora é continuar investindo na qualidade da rede GSM (que conta com 11,2 milhões de acessos) com sua evolução para HSPA, além da migração da atual rede EV-DO para UMTS. ?No início, a rede 3G vai atingir um número ínfimo de usuários e a nossa prioridade é com a maioria dos clientes?, afirma Lima. Sobre a concorrência com a Oi, justamente na rede 3G, o executivo diz não temer a ameaça. ?O chip da Oi funciona melhor nas redes da Claro e da TIM?, opina Gardeliano.
Em 2007, a Vivo investiu R$ 1,9 bilhão, dentro da meta estabelecida, correspondendo a 15,4% da receita líquida. Para este ano, a empresa ainda não divulgou o guidance.

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