A Vivo está decidida a se tornar uma operadora de cobertura nacional a partir do próximo ano. Enquanto aguarda a homologação da recente compra da Telemig Celular pela Anatel, a operadora concentra-se na disputa pelas faixas na região Nordeste. O vice-presidente de regulamentação, Sérgio Assenço, confirmou nesta quinta-feira, 20, a oferta pelas freqüências na região Nordeste (Alagoas, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão). Mas, surpreendentemente, declarou acreditar que a Vivo terá que disputar o pacote com outras empresas.
?Esperamos que tenha concorrência no leilão. Deverá haver repique de propostas?, afirmou Assenço. ?Mas a empresa está decidida a ganhar e entrar no mercado do Nordeste assim como entrará em Minas Gerais?. Se vencer a disputa, a Vivo não pretende usar os 12 meses de prazo legal para iniciar sua operação. A pressa em completar a cobertura faz com que os executivos prometam estar funcionando no Nordeste bem antes do prazo. Para isso, ela aposta na experiência adquirida no overlay da rede para o GSM, executado em menos de cinco meses ? entre outubro de 2006 e fevereiro de 2007.
A entrega das propostas ocorreu na quarta-feira, 19, e sete empresas compareceram. Além da Vivo, entregaram propostas TIM, Vivo, Claro (via BCP), Oi (TNL PCS), Unicel e duas operadoras de VoIP, a Options Computadores e a Easytone Telecomunicações. Ainda sem saber se alguma delas tem interesse pela operação no Nordeste, a Vivo já se prepara para possíveis ofertas de concorrentes na área, nem que seja para elevar o preço da licença. Seja qual for a estratégia, só três empresas podem levar a Vivo à repique, em princípio: Easytone, Options e Unicel. Isso porque Claro, TIM e Oi já possuem cobertura no Nordeste.
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