A TIM e a concessionária rodoviária Ecovias do Araguaia anunciaram as primeiras ativações de sinal 4G após parceria entre as duas empresas para cobertura de rodovias e comunidades em Goiás e no Tocantins.
Corumbá de Goiás (GO) e São Luiz do Norte (GO) foram as primeiras cidades a receber o serviço. As duas compõem o Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins (BRs-153, 414 e 080). Em agosto, outras três cidades também terão o sinal de internet ativado: Cariri (TO), Talismã (TO) e Estrela do Norte (GO).
Ao todo, a expectativa é de que o projeto beneficie cerca de 900 mil pessoas, quando finalizado. A iniciativa é a primeira do tipo em uma concessão federal no Brasil e prevê cobertura em toda a extensão dos 850 quilômetros administrados pela Ecovias do Araguaia (que integra o Grupo EcoRodovias).
O projeto pretende atender a população de todos os 28 municípios que fazem parte do Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins, além de outros seis municípios no entorno, entre Goiás e Tocantins. Isso também significa que a cobertura chegará a 88 escolas públicas e 31 unidades de saúde, "além de impulsionar, ainda mais, o agronegócio na região", segundo a TIM.
Ainda acordo com a operadora, antenas 4G também já foram instaladas nas seguintes cidades abaixo e o sinal deve ser ativado em breve:
- Goiás: Anápolis; Barro Alto; Cocalzinho de Goiás; Rianápolis; Santa Tereza de Goiás; São Luiz do Norte; Rialma; Campinorte; Porangatu; Uruaçu; Nova Glória; Corumbá de Goiás.
- Tocantins: Gurupi; Aliança; Figueirópolis.
Modelo
Apesar do projeto ser desenhado pela TIM em parceria com o Grupo EcoRodovias, a infraestrutura vai permitir que clientes de outras operadoras também tenham acesso à rede móvel.
A cobertura para comunicação entre usuários das rodovias e o serviço de atendimento da concessionária é uma das exigências do contrato de administração das rodovias, recordou o diretor superintendente da Ecovias do Araguaia, Carlos Xisto. Segundo ele, a conclusão deve ser feita antes do prazo contratual, estabelecido para outubro de 2024.
Em nota, o diretor disse que o projeto serve como modelo para outras concessões e para a infraestrutura viária de todo o País. "A implantação dessa tecnologia, além de garantir a conexão de quem passa pelo trecho – inclusive naqueles casos em que há a necessidade de comunicação em caso de emergência –, garante também um melhor suporte para o setor produtivo da região, especialmente a agropecuária, e o melhor acesso à Internet em unidades de ensino e de saúde", contou Xisto.
