Os analistas financeiros receberam os resultados da Brasil Telecom (BrT) com mau-humor. A BrT divulgou seus resultados nesta terça-feira, 19, e a operadora registrou lucro líquido de R$ 45,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o braço móvel BrT GSM teve um prejuízo de R$ 125 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que é 5% superior ao último trimestre do ano passado, quando o prejuízo foi de R$ 119 milhões.
Mas, segundo a avaliação de analistas ouvidos por este noticiário, o maior problema da BrT é mesmo com o imbróglio que envolve a destituição do gestor do fundo CVC/Opportunity Equity Partners LP (CVC LP), que controlava as empresas BrT, Telemig e Amazônia Celular. Entende-se que a BrT ainda demorará para resolver essa situação, o que causa mal-estar entre os investidores.
Dia ruim
Como consequência disso, o dia foi ruim para as ações da BrT e da Telemig Celular no Brasil (Bovespa) e nos EUA (NYSE), que apresentaram queda quase coletiva. As ações ordinárias da operadora (BRTO3), como exceção, subiram 4% e fecharam a R$ 15,60. As preferenciais (BRTO4), ao contrário, caíram 4,71% e fecharam em R$ 10,10. Na BrT Participações, a queda foi geral: as ordinárias (BRTP3) fecharam em queda de 3,70%, a R$ 26 e as preferenciais (BRTP4) caíram ainda mais, em 3,82%, e fecharam cotadas a R$ 16,35. Na Telemig Participações, a situação não foi muito diferente. As ordinárias (TMCP3) apresentaram pequena elevação de 0,10% e fecharam a R$ 9,20, enquanto que as preferenciais (TMCP4) caíram 2,96%, cotadas a R$ 3,93. O Ibovespa também caiu 1,97% e fechou com 25.062 pontos.
Em Nova York, o dia não foi bom para nenhuma operadora. A BrT Participações (BRP) caiu 1,36% e encerrou o pregão a US$ 31,75. Na opradora (BTM), a queda foi de 0,54%, com a ação cotada a US$ 12,04. Na Telemig Participações (TMB), a queda foi menor, com 0,26% e fechamento a US$ 31,05.
