USP lança canais de vídeos sobre IP abertos ao público

A Coordenadoria da Tecnologia da Informação (CTI) da Universidade de São Paulo lançou hoje a IPTV USP (www.iptv.usp.br), rede de transmissão de vídeo que utilizará a infra-estrutura da internet para transmitir diariamente conteúdo produzido pela universidade ao público em geral. Com isso, a USP torna-se a primeira universidade da América Latina a desenvolver o sistema, já utilizado em instituições estrangeiras como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Madison, nos Estados Unidos. ?Nosso grande diferencial é que nas universidades fora do país, os sistemas de IPTV são, em sua maioria, fechados. A IPTV USP terá apenas uma parte do conteúdo exclusivo à comunidade da universidade, mas será predominantemente aberto?, afirmou Gil da Costa Marques, coordenador do CTI.
A IPTV USP funcionará como uma biblioteca virtual, com vídeos sob-demanda ao vivo e pré-agendados. A primeira transmissão oficial ao vivo acontecerá nessa quinta-feira, 20, em evento do Ministério da Saúde e Instituto Sabin. Médicos e pesquisadores do Brasil e de Portugal assistirão ao simpósio via IPTV.

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A IPTV USP terá, nesse primeiro momento, seis canais: Saúde, Arte e Cultura, Ciências, Humanidades, Tecnologia e IPTV USP (dedicado à vida acadêmica dentro da universidade). Hoje, o arquivo conta com 1206 horas de eventos, 603 horas de produções próprias e 201 horas de aulas gravadas. Todo o conteúdo passa por comissões, formadas por docentes da universidade, antes de ir ao ar. A programação é realizada por três centros de produção (ECA, TV USP e Estúdio Multimeios), mas a idéia é expandir essa capacidade já em 2008. ?Queremos ampliar os servidores e ter 20 centros de produção no ano que vem?, disse Gil da Costa Marques.

Sistema

O sistema da IPTV USP foi desenvolvido pelo Laboratório de Arquitetura e Rede de Computadores (LARC) da Escola Politécnica, com 100% de apoio financeiro da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e participação de universidades federais de outros estados, como Paraíba, Bahia e Santa Catarina. O acesso será aberto e também pela USPNet, por meio de computadores pessoais (numa segunda fase também poderá ser feito via TV). Nesse primeiro momento, os servidores que formam a rede de distribuição estão em São Paulo (capital), Ribeirão Preto e São Carlos.
Nessa primeira fase do processo foram investidos R$ 400 mil, sendo R$ 300 mil para desenvolver a plataforma de distribuição de vídeos e R$ 100 mil para a rede de transmissão. Para a segunda fase, o investimento previsto é de R$ 2 milhões, segundo Gil da Costa Marques.

Expansão

A segunda fase da IPTV USP prevê, além do acesso por aparelhos de televisão, expansão da rede de transmissão (um servidor em cada campus), instalação do kit necessário em todos os auditórios da universidade (hoje somente os principais auditórios estão equipados), aumento do número de centros de produção e acesso a um conteúdo mais vasto. ?Queremos iniciar essa fase em agosto do ano que vem. Já abrimos licitação para compra de equipamentos e ampliação dos centros de produção, devemos encerrar esse processo em dois meses?, afirmou o coordenador do CTI.

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