Dirigentes mostram preocupação com universalização

Diversos participantes da solenidade em que foi lançado o "Livro Azul das Telecomunicações", pela Abrafix, Acel e Telebrasil, nesta quinta, 19, em Brasília, manifestaram sua preocupação com o acesso aos serviços de telecomunicações pela população brasileira de baixa renda. Os dirigentes de algumas empresas e o presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, voltaram a manifestar a preocupação com a ociosidade de mais de 10 milhões de telefones fixos instalados e de milhares de celulares pré-pagos desligados por falta de inserção de créditos. Para o presidente da Acel e da CTBC Telecom, Luiz Alberto Garcia, além da questão tributária, as empresas devem fazer alguma coisa para resolver o problema. Ele lembrou que nenhuma empresa do serviço móvel está cobrando os valores máximos permitidos pela Anatel pelos serviços: "e isso não acontece porque as empresas tenham pena dos menos favorecidos. Isso acontece devido à concorrência, que é muito forte". Sobre os valores cobrados pelos serviços telefônicos, Garcia avalia que "as classes A e B pagam qualquer coisa que se cobrar pelos serviços, mas os pobres têm que decidir entre comprar um cartão pré-pago ou comprar leite e pão para levar para os filhos em casa. Um real a mais é muito", concluiu.

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