Para Nokia Siemens, redes ainda não estão prontas para o tráfego em massa de vídeo no celular

Durante a 9ª edição do Tela Viva Móvel, que acontece nestas quarta e quinta, em São Paulo, o diretor de soluções da Nokia Siemens, Wilson Cardoso, falou sobre a viabilização dos serviços de vídeo nos celulares. O executivo lembrou que o celular pode oferecer vários modelos de transmissão de conteúdos: unicast (um conteúdo para cada usuário), broadcast (o mesmo conteúdo para vários usuários) ou por meio do Multimedia Broadcast Multicast Service (MBMS, que é um modelo híbrido). "Nenhum outro meio de comunicação é tão pessoal, móvel e possui plataforma padronizada mundialmente", diz. Segundo ele, no entanto, as redes de terceira geração (3G) no País ainda não estão preparadas para o tráfego de vídeo em larga escala, o que só deve acontecer dentro dos próximos dois anos. "É mais confiável utilizar uma rede de dados 2G (GSM/Edge) hoje em dia do que uma 3G", compara. Ele também lembrou que a solução brasileira de TV móvel aberta, baseada no ISDB-Tb, é uma boa solução tecnológica para a TV aberta, mas não atenderá, por exemplo, à demanda por conteúdos móveis de usuários vindos da Europa ou EUA durante a Copa em 2014 ou nas Olimpíadas de 2016, onde os padrões de TV digital são outros. Ele acredita que o MBMS teria um bom espaço para atender a esta demanda e por outros modelos de negócio que envolvam transmissões pagas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!