Momento da publicidade móvel está intimamente ligado ao crescimento da Internet móvel

O mobile advertising finalmente encontrou solo fértil para crescer e aparecer no Brasil, e a conjunção de fatores que permite esse momento está intimamente ligado à Internet móvel. Pelo menos essa é a opinião de Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.Biz, agência digital pioneira em publicidade digital e móvel, que participou da 9ª Edição do Tela Viva Móvel. Segundo estudo do Gartner Group, o mobile advertising deve movimentar de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões no Brasil até o fim do ano, o que ainda é uma fração da fatia publicidade voltada a Internet. De carona nesse crescimento, a F.Biz vem crescendo em média de 40% a 50% nos últimos três anos.
Segundo Castelo, esta confluência está acontecendo pois plataformas como o iPhone fizeram com que agências e anunciantes entendessem o potencial do mobile advertising. Ele citou um estudo divulgado recentemente, da RBC Capital Markets, segundo o qual a venda de smartphones no mundo será igual a de PCs já em 2011. "O número de internautas móveis, em quatro anos, será maior que o de internautas no PC", acrescenta. "Hoje a web movimenta 10% da verba de publicidade das empresas. Desses 10%, 5% é web móvel", diz.
Inovações

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Marcelo Castelo acredita que essa proporção pode, num futuro próximo, se inverter, com o mobile advertising captando a maior parte da verba publicitária, inclusive das pequenas empresas. "Nas aplicações móveis, tenho muito mais recursos e possibilidades como, a partir da minha localização, saber quais restaurantes estão próximos e como chegar até eles", diz. "Imagine o valor que isso tem para um pequeno comércio, que encontrará muito mais valor num anúncio como este do que numa Internet normal ou em um jornal", indaga.
Outra vantagem do mobile advertising, segundo Castelo, é o fato de contar com pesquisas mais freqüentes e detalhadas, o que dá segurança e garantia para os anunciantes. Com o ganho de escala e a padronização dos formatos de publicidade móvel, o setor também ganhou força. "Antes havia muita restrição de ordem técnica, de kbytes, hoje a cada dia é lançada uma ferramenta, como um sistema de localização, um acelerômetro, que posso integrar em uma campanha de publicidade móvel. Os diretores de criação adoram", diz.
Segundo Castelo, os fabricantes de celular também estão de olho em um pedaço dessa verba publicitária e as operadoras começarão a monetizar os formatos que só elas possuem, como o broadcast SMS, link SIMCard, MyScreen e torpedo patrocinado.

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