O lançamento do serviço de IPTV da Telefônica por meio da rede de fibras ópticas deve suscitar uma nova discussão: qual o limite dos contratos com os atuais programadores entre as diferentes tecnologias adotadas? O questionamento, segundo apurou este noticiário, já bateu na Globosat, por exemplo, que tem contrato com a Telefônica no DTH e com a TVA na operação de cabo e MMDS, mas que não sabe ainda se esses contratos valem para um serviço de IPTV por meio de uma rede de fibras. O assunto está em análise.
A discussão está em torno da definição do que é TV a cabo. No caso da TVA/Telefônica, o caso é um pouco mais complexo porque o controlador da operação de cabo é o grupo Abril, enquanto a Telefônica tem 100% do controle das operações de DTH e MMDS. Mas o serviço TVA Xtrem é, afinal, parte da operação de TV a cabo da TVA ou é um serviço da Telefônica? É uma discussão que se coloca em tempos de convergência empresarial e tecnológica.
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