Oi já desbloqueia aparelhos em São Paulo

Apesar de ainda não estar em operação comercial, a Oi anunciou nesta segunda-feira, 18, que já está desbloqueando aparelhos dos concorrentes no Estado de São Paulo. São 20 quiosques em estações do metrô e terminais rodoviários e 20 vans que circulam pelo interior do Estado. O anúncio veio em resposta à liminar obtida pela Claro que retirou do ar o site do movimento "Bloqueio Não". "Sempre apoiamos esse movimento, não poderíamos vê-lo sair do ar, sem nos posicionar", afirma Flávia da Justa, diretora de comunicação da área de mercado do Oi. Durante o fim de semana a Oi fez veicular uma propaganda na TV – sem citar o nome da Claro – na qual reforça que os "clientes ficam na operadora porque gostam e não porque são obrigados".
Por meio da sua assessoria de imprensa, a Claro atribui a reação da Oi à uma vitória obtida por ela (Claro) na Justiça que impede a propaganda do assunto. "A Justiça entendeu que a Claro atua respeitando a legislação brasileira, ao contrário da Oi". A Claro talvez seja a empresa que mais subsidia aparelhos no mercado e, obviamente, faz isso amparada por um contrato de fidelidade que, a partir do novo regulamento do SMP de fevereiro de 2007, fica limitado a um ano. O novo regulamento inclusive estabelece que as operadoras são obrigadas a comercializarem aparelhos desbloqueados a preços de mercado. Mas as companhias continuam autorizadas a oferecer os celulares subsidiados por meio de um contrato específico no qual as operadoras, além do prazo de fidelidade, podem incluir o bloqueio. "É uma relação comercial como qualquer outra. Cabe ao cliente decidir se aceita ou não", afirma a assessoria de imprensa da Anatel.
Em comunicado, a Oi informa que, com a estratégia, a companhia ampliou de 13,21% para 14,14% sua participação no mercado nacional de telefonia móvel neste ano, enquanto a Claro, segundo a Oi, viu sua participação cair de 24,99% para 24,87%. "A Claro prende seus clientes através de contratos que vinculam serviço ao aparelho. Além de prender seus clientes pós-pagos, a operadora criou contratos para clientes pré-pagos ficarem vinculados a ela, o que fere por completo a lógica deste serviço", diz a Oi.

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