A direção da TCO espera concluir até meados de janeiro a decisão sobre que tecnologia (CDMA ou GSM) será adotada na empresa. A idéia é fazer o overlay até abril ou maio do ano que vem. Os testes com as duas tecnologias foram concluídos em Brasília (CDMA) e estão sendo finalizados em Goiânia (GSM). Segundo Araujo, os resultados foram bastante satisfatórios nos dois casos.
Inicialmente, a idéia da TCO era decidir a tecnologia de 2,5G até o fim deste ano, mas fatores como a alta do dólar e a política não muito agressiva dos novos concorrentes que entraram no mercado fizeram a operadora adiar a decisão. "Agora, a TCO terá melhores negociações. Como não houve consolidação da tecnologia CDMA no leilão das sobras do SMP, nós ficamos em uma posição confortável para fazer acordo operacional com outras empresas", disse Araujo. "Por exemplo, uma empresa que opera em GSM terá interesse em fazer acordo operacional com a TCO para que não haja CDMA em sua região." Além disso, Araujo lembra que a região Centro-Oeste foi a que apresentou o maior crescimento percentual de telefonia celular, o que dá à TCO uma posição confortável na hora de negociar. Uma vantagem da adoção da tecnologia GSM seria a facilidade de integração das centrais desta tecnologia com as centrais TDMA. Já a adoção do CDMA traz como vantagens maior facilidade para o billing, custo menor de migração e diminuição da taxa de churn, pois o cliente terá que trocar, além da linha, o aparelho caso queira mudar de operadora.
Além disso, os ganhos de escala para a compra dos aparelhos também serão levados em consideração, mas com mais cautela. "Provavelmente a TCO fará acordo para compras visando o ganho de escala com empresas que não são da mesma região. Se fossem concorrentes diretas dificilmente fariam acordos deste tipo", explicou Araujo, completando: "A escolha da tecnologia dependerá muito do que o parceiro oferecer. Participar dos investimentos e unificar a plataforma são condições importantes para a TCO."
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