A Claro foi condenada pela 3ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal a pagar uma multa de R$ 30 milhões por descumprimento de regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). A determinação judicial foi uma ação conjunta da Advocacia-Geral da União (AGU) com o Ministério Público Federal e do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); do Tocantins (MPTO) e Pará (MPPA); além de institutos de defesa do consumidor. Junto com a Procuradoria Regional da União da 1ª Região (PRU1), os órgãos denunciaram que a empresa estaria descumprindo o Código de Defesa do Consumidor e também o Decreto n° 6.523/2008, que regulamenta o atendimento do SAC por meio de call center.
Segundo as entidades, em seis meses foram registradas pelos Procons e pela Anatel 566 demandas de consumidores sobre "prestação inadequada do SAC" da Claro, deixando-a como recordista de reclamações no setor de telefonia. A AGU cita ainda levantamento do Sindec, que mostra que, entre janeiro de 2009 e abril de 2011, a quantidade de reclamações a operadora subiu de 1.031 para 2.347, um crescimento de 127% (contra o aumento de 9% de outras teles).
Procurada por este noticiário, a Claro enviou um posicionamento por meio de assessoria de imprensa apenas dizendo que a operadora "não irá se manifestar sobre esse assunto".