O CEO da Vivo, Christian Gebara, defendeu nesta segunda-feira, 17, que a reforma tributária deve priorizar o acesso à Internet, atacando a carga tributária sobre terminais e serviços em meio à discussão de regulamentação em curso no Congresso.
A manifestação foi feita durante evento promovido pela Vivo em São Paulo. "Nosso problema de falta de inclusão digital não é só cobertura. A cobertura é parte, mas é principalmente falta de recursos para comprar um dispositivo ou de poder aquisitivo para pagar o serviço, por mais barato que ele seja no Brasil", afirmou Gebara.
"Quando a gente compara com outros países, ele ainda é muito tributado", prosseguiu o CEO, emendando: "Essa nova reforma tributária tem que priorizar e privilegiar acesso à Internet". Pleito semelhante vem sendo defendido pela cadeia de telecomunicações, por meio de suas entidades setoriais.
No evento desta segunda, Gebara lembrou que antes da redução da redução do ICMS em 2022, cerca de 40% do valor pago por um cliente chegou a ser derivado de impostos. Recentemente, o setor tem trabalhado com 29% como a carga tributária média da cadeia de telecom, considerando 4 pontos percentuais referentes a fundos setoriais.
A questão dos fundos setoriais, inclusive, também foi mencionada por Gebara. "Eles não estão nem sendo discutidos na reforma tributária", observou o líder da Vivo – que anunciou a antecipação de metas e novos objetivos climáticos e de diversidade nesta segunda-feira.
