Teles móveis dos EUA apoiam medidas de Obama, mas não querem guardar dados

A associação das operadoras móveis dos Estados Unidos, CTIA, afirmou em nota que os esforços do presidente Barack Obama de iniciar um diálogo para endereçar temas de tamanha importância como privacidade e segurança são bem-vindos, e que está "ansiosa para trabalhar com a Administração, o Congresso e participantes-chaves do mercado para desenvolver políticas que atinjam o equilíbrio apropriado entre os interesses da segurança nacional americana e as liberdades civis dos cidadãos (dos EUA)".

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Mas as teles móveis norte-americana parecem não ter gostado tanto da parte do discurso desta sexta, 17, em que Obama se refere à Seção 215, que trata da coleta de metadados telefônicos. Obama prometeu mudanças: revisar as capacidades de coletar os dados sem que o governo precise armazenar os dados, ou seja, empurrando essa guarda de logs, que poderão ser solicitados pelo governo, para os próprios provedores (operadoras, por exemplo) e terceiros.

Na mesma nota, a CTIA declara que "continua a acreditar que esse equilíbrio (entre segurança nacional e privacidade dos usuários) pode ser alcançado sem a imposição de mandados de retenção de dados que obriguem as operadoras a manter as informações dos clientes por mais do que o necessário para propósitos legítimos de negócio".

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