A intensificação do processo de migração da base de usuários de feature phones para smartphones mudou a forma como as operadoras enxergam a questão da segurança. O gerente de marketing VAS da TIM, Flávio Ferreira, lembra que com a chegada dos smartphones, os usuários passam a ficar expostos a riscos como na Internet e que o papel da operadora muda. “Segurança, até então, era proteger os dados trafegados na rede e, para o usuário, era só back-up”, observa. “O maior papel da operadora agora é educar seus clientes sobre os riscos de segurança e oferecer a ele serviços para que ele possa se proteger. Ainda não é um grande problema, mas o Android, por exemplo, é uma porta aberta para muito problema”, admite.
Nas nuvens
Para o CEO da Fs-VAS, Alberto Leite, o conceito de serviços na nuvem também está impactando as estratégias de segurança. “O perigo da nuvem é que as facilidades e os desafios que ela traz são enormes na mesma proporção”, comenta. “A segurança migrou do que chamávamos de ponta da rede para o usuário em si, com o uso de celulares, tablets e notebooks para acessar informações corporativas de qualquer lugar”.
Os executivos participaram nesta quarta, 16, do 11º Tela Viva Móvel, realizado em São Paulo pela Converge Comunicações.
