Coréia quer entrar no mercado de banda larga móvel brasileiro, anuncia Bernardo

O ministro Paulo Bernardo revelou que a operadora coreana SK Telecom apresentou uma proposta ao governo brasileiro para entrar no mercado de telefonia móvel e satélite (este último para apoiar a operação celular), no contexto da nova licitação de frequências para o serviço móvel pessoal (SMP), prevista para o ano que vem. O interesse coreano é focado na oferta de banda larga e a proposta, que já foi encaminhada pelo ministro à Anatel é incluir a faixa de 2,1 GHz no leilão de 2,5 GHz.
A proposta foi apresentada ao governo brasileiro durante a viagem de Bernardo à Coréia, onde esteve durante quase toda a semana passada. A SK tem 50% do mercado coreano – 30 milhões de assinantes – e propôs uma alternativa tecnológica para o Brasil: um sistema de transmissão de rádio denominado ETRI, de fabricação própria, que combina o LTE com satélite. "Somente para colocar um satélite no espaço são estimados US$ 500 milhões", dimensionou Bernardo, para mostrar as intenções
corenas.

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Bernardo informou aos coreanos que os estudos serão muito bem-vindos – "poderemos até acatar" -, mas que o risco que eles correm é não vencer a disputa em leilão.
A SK opera fora da Coréia, em países como Indonésia e EUA, onde está em processo inicial. A vantagem dessa tecnologia, segundo Bernardo, é que os rádiotransmissores tem longo alcance e velocidade de 50 Mbps, podendo
oferecer internet móvel de qualidade e atender, inclusive, o mercado rural.
No Brasil, a faixa de 2,1 GHz já foi licitada em 2007 para as operadoras de SMP para a tecnologia 3G, e há apenas algumas sobras pontuais de espectro.

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