Brasilcel quer financiar compra da TCO com cash flow

A TCO confirma que a empresa foi comprada pela Brasilcel, joint venture da Portugal Telecom e Telefônica.
Segundo o fato relevante divulgado pela Portugal Telecom aos seus acionistas, "a aquisição de 100% da TCO será realizada pela subsidiária da JV Telesp Celular Participações S.A. ("TCP") e compreenderá três fases: a aquisição de ações ordinárias detidas pela Fixcel, representando 61,1% dos direitos de voto da TCO; uma posterior Oferta Pública de Compra sobre as restantes ações ordinárias e a integração da TCO na TCP através da incorporação das ações restantes.
A joint venture estruturou o calendário de pagamentos de forma a coincidir com a geração de cash flow, estando confiante de que poderá financiar esta aquisição através da conjugação das disponibilidades existentes nos balanços das suas empresas a 31 de dezembro de 2002, do cash flow gerado internamente e de financiamentos locais em reais. Assim, irá limitar significativamente qualquer exposição adicional".

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Valor

O preço do negócio está fechado preliminarmente em R$ 1,408 bilhão, totalizando R$ 18,23 por lote de mil ações ordinárias. Parte do preço será pago quando as ações forem tranferidas e outra parte
será paga a prazo, conforme as condições descritas pela PT aos seus investidores em Portugal. Este preço estará sujeito a mudanças em razão de auditoria legal, contábil e financeira a ser realizada dentro da TCO e suas controladas, o que acontecerá nos próximos dias. O preço definitivo será divulgado após a realização destes ajustes.
Segundo o comunicado da Telesp Celular à CVM, "a assinatura da documentação definitiva contemplando as condições finais da aquisição está
prevista para as próximas semanas. A celebração do contrato definitivo depende da satisfação de
algumas condições constantes do contrato preliminar. A consumação da aquisição está prevista para o primeiro semestre deste ano".

Mega operação

Segundo a Portugal Telecom, a estimativa é que no final de 2002 a joint venture mais a TCO tivessem mais de 16,8 milhões de clientes, representando 54% do mercado brasileiro. Com a aquisição da TCO e da NBT, a Portugal e Telefónica Móviles cobrirão 86% do território brasileiro e 80% do PIB do País. Pelo tamanho do negócio, a operação precisará ser aprovada não só pela Anatel mas também pelo Cade.
A operação foi assessorada pelo Banco Espírito Santo de Investimento e pelo Credit Suisse First Boston.

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