Claro e TIM veem espaço para colaboração das teles em publicidade móvel

Gabriel Portugal (Claro) e Leonardo Siqueira (TIM). Crédito: Augusto Monteiro/Mobile Time

[Do Mobile Time] A antiga ideia de as operadoras móveis brasileiras terem uma oferta conjunta em publicidade móvel não morreu. Pelo contrário, na atual conjuntura, com o fim dos cookies, a chegada do Open Gateway e o exemplo da joint-venture de teles europeias nessa área, o momento seria propício para esse movimento.

Pelo menos é o que pensam executivos de Claro e TIM presentes em painel do MobiXD nesta terça-feira, 14, em São Paulo, organizado por Mobile Time (parceiro de conteúdo de TELETIME).

"O mercado está mais maduro agora. Por que não podemos jogar esse jogo?", perguntou Leonardo Siqueira, diretor de monetização de dados da TIM. "Faz todo sentido esse caminho de união", corroborou Gabriel Portugal, head de SVA da Claro.

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O exemplo das operadoras Deutsche Telekom, Orange, Vodafone e Telefónica, que criaram uma joint-venture para a gestão de consentimento de usuários para o recebimento de publicidade (opt-in) e para identificação desses consumidores, inspira as teles brasileiras. Siqueira, da TIM, entende que algo parecido poderia ser feito no Brasil, talvez até usando APIs do Open Gateway.

O executivo lembra ainda que as teles conseguem segmentar com bastante qualidade os consumidores, melhorando a eficiência das campanhas publicitárias. "Conhecemos o perfil financeiro do consumidor. Temos uma fortaleza de informações", acrescentou.

Hoje, cada operadora trabalha com inventário próprio e ofertas separadas de venda de mídia para anunciantes. Uma oferta conjunta conferiria escala e tornaria o inventário mais atraente. Isso sem falar no valor agregado pelos dados da operadora.

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