A Ligga Telecom vê a entrada no Norte do País como uma oportunidade para consolidação de parcerias na região, que poderiam oferecer, até mesmo, banda larga sem fio [FWA].
Durante a Abrint 2024, a companhia revelou os parceiros para a oferta do 5G em novos estados. A empresa foi vencedora do edital da faixa de 3,5 GHz em 2021 para o Estado de São Paulo, autorização que inclui também a cobertura da Região Norte
Em entrevista concedida ao Boletim TELETIME (disponível em nosso canal do Youtube), o diretor de assuntos institucionais da operadora, Vitor Menezes, diz que essa estratégia gera ganhos tanto para a marca, quanto para os provedores locais no Norte.
"A gente identificou, na dificuldade de ir para o Norte, uma oportunidade que seria fazer parceria com quem já está lá. Hoje a gente tem, somente no Norte, 313 cidades abaixo de 30 mil habitantes, o que dá umas 900 ERBs [estações rádio base]. Percebemos que a Ligga iniciar uma operação móvel na região Norte seria muito lenta, demorada e custosa", afirmou Menezes.
De acordo com o diretor, a marca viu uma oportunidade de aproveitar as estruturas que outros ISPs já possuem no Norte, como backbone, backhaul, clientes e torres.
"A nossa ideia é que a gente possa disponibilizar o espectro do 5G e das outras frequências que a gente venha a obter para esses provedores no modelo de operação virtual [MVNO] e, em compensação, eles podem explorar esses serviços comercialmente numa modalidade muito mais livre, diferente do MVNO tradicional, que é cheio de amarras", disse Menezes.
O diretor também apontou oportunidade para provedores lançarem soluções de banda larga sem fio [FWA]. De acordo com ele, essa pode ser a nova fronteira de expansão da conectividade para a região, "especialmente por conta da queda de preço dos equipamentos, a facilidade, redução do custo de instalação e diminuição do custo de postes".
