Crise afeta Arpu da Oi móvel

A crise econômica afetou negativamente a receita média mensal por usuário (ARPU) da Oi móvel no primeiro trimestre deste ano. Segundo o diretor de finanças e de relações com os investidores da companhia, Alex Zornig, os usuários pré-pagos realizaram menos recargas e houve um aumento da inadimplência entre os pós-pagos. Esses foram alguns dos motivos para a queda de 11,7% na ARPU da Oi em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, baixando de R$ 23,9 para R$ 21,1.
Por outro lado, o faturamento da operação móvel da Oi melhorou em relação ao mesmo período do ano passado, puxado por um forte crescimento da base de assinantes. A receita operacional líquida aumentou 37%, alcançando R$ 1,57 bilhão. Merece destaque a receita de dados e serviços de valor adicionado, que aumentou 62,9%, atingindo R$ 233 milhões.
O Ebitda caiu 23,8%, baixando de R$ 379,8 milhões para R$ 289,6 milhões. A margem Ebitda foi reduzida de 33,1% para 18,4% no mesmo intervalo de tempo. Por fim, o braço móvel da Oi registrou lucro de R$ 64,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 155 milhões um ano antes.

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Operação
A Oi tinha, ao fim de março, 31,84 milhões de assinantes móveis, ante 21,91 milhões na mesma data do ano passado, o que representa um crescimento de 45,3%. Só em São Paulo, a base da operadora já superou os 3 milhões de usuários, dos quais apenas 120 mil são pós-pagos. Essa proporção deve aumentar com o lançamento do serviço 3G da operadora no estado. Na região 2, por sua vez, a marca Oi conquistou 400 mil clientes em apenas 17 dias. A meta é ter entre 3 e 4 milhões de adições líquidas na região 2 este ano, disse o executivo.

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