Em sessões especiais para o debate do mobile marketing, que aconteceram na quarta-feira, 14, durante o 7º Tela Viva Móvel, evento promovido pela Converge Comunicações, palestrantes foram unânimes em um aspecto: a relevância do conteúdo é fundamental para o suceso desta mídia. "Para que não haja incovenientes, o consumidor tem que escolher o que ele quer receber", diz Juliano Braz, sócio da Takenet, empresa de SVA situada em Belo Horizonte, MG.
Para dar ao usuário a oportunidade de escolher o conteúdo que recebe no celular e oferecer aos anunciantes uma nova ferramenta de marketing, a empresa negocia com operadoras o lançamento até o final deste ano do Torpedão, um serviço para a criação de comunidades móveis por meio de um portal wap. "Qualquer pessoa poderá criá-las e cabe aos demais usuários a decisão de aderir ou não. Então, poderão ser compartilhadas fotos, notícias, podcasts e vídeo entre os membros", explica. "As empresas poderão criá-las e usá-las como opção à Intranet, para a comunicação com o público interno, ou como um outro canal de comunicação com seu público externo, com a certeza de que o usuário que aderir está interessado em seu conteúdo", acrescenta.
O que não funciona
Escalado para falar sobre o que não dá certo em mobile marketing, Marcelo Castelo, diretor da agência digital F.biz, relata: "Um desastre já abala o potencial da mídia, por isso, temos que ser transparentes com os clientes e falar com eles sobre os riscos que corremos". "A experiência nos faz aprender algumas coisas. Já tentamos fazer mobile marketing no cinema e daí percebemos que cinema e celular ligado não combinam", diz.
