Gerdau conclui rede privativa 5G em usina ao lado da Embratel

Usina Gerdau
Foto: Divulgação

A Gerdau concluiu a implementação da tecnologia 5G, por meio de uma rede privativa dedicada, na unidade de Ouro Branco (MG), maior usina da companhia no mundo. 

O projeto foi realizado em parceria com a Embratel (braço de B2B da Claro) e consolidou a rede pública e privativa 4G/5G na operação. Foi criada uma infraestrutura digital habilitadora para o desenvolvimento da indústria de aço do futuro, incluindo a instalação de diversas torres para cobrir mais de 8,3 milhões de m2 da planta da Gerdau.

Com a iniciativa, um backbone (rede de transporte) de TI foi desenvolvido para a evolução da digitalização das operações e a ampliação das possibilidades de automação no local. O adensamento da rede privativa LTE 4G e 5G na planta já atinge uma capacidade combinada de 4,8 Gbps.

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Para o diretor industrial da Gerdau em Ouro Branco, Marcelo Teixeira, "essa estrutura de tecnologia vai permitir à Gerdau acelerar a implementação dos conceitos da indústria 4.0, alavancando automatização, produtividade, flexibilidade, visibilidade, rastreabilidade, uso de dados e segurança nos processos, incluindo planejamento, produção e logística da Gerdau".

Com a nova rede, a siderúrgica diz que ampliará os seus investimentos em dispositivos e maquinários múltiplos mais evoluídos, como veículos autônomos e tele controlados, tecnologia de gêmeos digitais, Internet das Coisas e Inteligência Artificial.

"Cerca de 500 chips já foram disponibilizados para permitir que a unidade esteja ainda mais segura, produtiva e eficiente. São vários exemplos positivos que ilustram como esta tecnologia já está sendo explorada pela operação", explica o diretor global de Tecnologia da Informação e Digital da Gerdau, Gustavo França

"Por exemplo, o monitoramento de ativos, que possibilita a coleta de dados em tempo real, o aumento da conectividade do almoxarifado e dos pátios de expedição de produtos, nos permitindo melhorar significativamente a eficiência logística, agilizando processos de armazenamento e distribuição, além do uso de câmeras de vídeo analytics, apoiando no acompanhamento da produção", afirma.

França também ressalta que a unidade possui um Centro de Monitoramento, onde são monitorados os principais ativos e equipamentos estratégicos para a operação das usinas no Brasil, utilizando modelos de Inteligência Artificial de forma preditiva, antecipando possíveis problemas que venham a ocorrer. 

"Neste cenário, a rede instalada é fundamental para apoiar as ações desenvolvidas e ampliar novas iniciativas, fornecendo mais disponibilidade e abrangência para o monitoramento. Durante o ano de 2024, ampliaremos a escala do uso dessas iniciativas em Ouro Branco e também nas demais unidades da Gerdau no Brasil", afirma.

O projeto realizado pela Embratel segue padrões de segurança. Cada máquina conectada recebe um SIMCard exclusivo para acessar a rede, permitindo a autenticação automática do equipamento sem a necessidade do uso de senhas. 

A abordagem busca proteger os dispositivos de ameaças de cibersegurança, especialmente os equipamentos mais críticos que poderiam gerar riscos aos colaboradores em caso de perda de controle.

Além dos dispositivos que já estão conectados à rede privativa, novos equipamentos estão em fase de homologação para entrarem em operação. Segundo Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel, a empresa está comprometida com os próximos passos que a Gerdau irá dar em seu processo de digitalização para elevar suas operações a um novo nível, atuando de forma colaborativa para o desenvolvimento e aprimoramento dos casos de uso.

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