A portabilidade numérica preocupa as operadoras e pode forçar uma melhoria no atendimento aos clientes. Segundo o diretor da Claro Bernardo Winik, que participou do Verge Brasil 2008, evento organizado pela Ogilvy nesta terça, 13, em São Paulo, a operadora tem um projeto para mudar radicalmente o cenário em suas lojas próprias.
"Sabemos que a experiência do consumidor nas lojas próprias das operadoras não é agradável. Ninguém gosta de passar 40 minutos em uma dessas lojas", disse. Mas, segundo o executivo, a portabilidade numérica vai exigir mais das operadoras. "Não podemos correr o risco de receber mal em uma das nossas lojas um cliente de outra operadora que quer portar seu número para a Claro".
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"Pela regra do SMP, o usuário tem dar a autorização para falarmos com ele. Esta é a única barreira que precisamos vencer", diz o diretor da Claro sobre o uso do celular como mídia. Para ele, a tecnologia não apresenta mais limites. "Mas é importante segmentar a base, qualificar o cliente", diz. Segundo Winik, uma pesquisa mostra que o usuário de telefonia móvel suporta duas a três mensagens de marketing por semana.