A vontade do governo de realizar no futuro uma nova licitação para aumentar de 12 mil para 25 mil os pontos de presença do programa Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão) enfrenta dois grandes obstáculos: a falta de capacidade satelital no mercado brasileiro e a falta de técnicos no Ministério das Comunicações para gerenciar tamanha expansão. Essa é a opinião do diretor do programa no Minicom, Heliomar Medeiros, que participou nesta sexta-feira, 13, do seminário "Satélites impulsionando o desenvolvimento do País", realizado no Rio de Janeiro. O Gesac tem como principal objetivo levar acesso à internet para escolas públicas e telecentros espalhados pelo País inteiro, usando principalmente tecnologia satelital.
Em sua fase atual, o Gesac navega de vento em popa. O consórcio liderado pela Embratel, que venceu a licitação para implementação do Gesac em cerca de 12 mil localidades, está adiantado em relação ao cronograma traçado com o governo. Ao fim deste mês, 5.130 localidades já terão acesso à internet via satélite. Estão sendo adicionados aproximadamente 1,7 mil novos pontos a cada mês. Os 12 mil pontos estipulados no edital devem estar atendidos até o fim de julho. O contrato assinado com a Embratel prevê a possibilidade de expansão para mais 3 mil pontos. "Devemos acertar com a Embratel os detalhes dessa expansão ainda em abril. E até dezembro o Gesac estará em 15 mil localidades", disse Medeiros.
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